Saúde Planetária

Saúde Planetária

O Século XXI representará o período histórico decisivo para transformar a maneira de vivermos neste planeta. Os estudos indicam que o planeta Terra tenha aproximadamente 4,6 bilhões de anos. A vida pode ter surgido em seres unicelulares a cerca de 3,6 bilhões de anos. Seres multicelulares surgiram há mais ou menos 1 bilhão de anos. Foram várias eras e grandes turbulências para que as condições biológicas evolutivas possibilitassem o surgimento da nossa espécie Homo sapiens há cerca de 350.000 anos no leste da África. O sucesso de nossa espécie fez com que chegássemos a 1 bilhão de representantes no ano de 1800 EC. Neste século, em 2013 após um crescimento exponencial chegamos a 7 bilhões de seres humanos. Isso deveu-se, principalmente, à evolução cultural, científica e tecnológica que resolveu vários problemas de sobrevivência humana. Consequente ao grau elevado de alteração das condições planetárias causadas pelos seres humanos, o atual período geológico está sendo chamado de Antropoceno. Este período é caracterizado pelo crescente número de pessoas que a partir de seus estilos de vida geram tanto impacto socioeconômico que alteram o equilíbrio dos ecossistemas planetários além dos limites seguros mantenedores das condições de vida no planeta. Essas atividades humanas perturbadoras dos sistemas biofísicos planetários decorrem dos padrões de consumo, ritmo de produção a partir do uso de recursos naturais, tipo de tecnologias baseadas em energias não renováveis e, ainda, acúmulo de resíduos e elementos tóxicos. Tais atividades humanas causam alterações nos ecossistemas planetários de maneira rápida, local e global, não-linear devido às interrelações sistêmicas, potencialmente não reversíveis e se manifestam no seguinte referencial de limites planetários mensuráveis, listado aqui em ordem alfabética:

  1.  Acidificação dos oceanos (Absorção de CO2 atmosférico);
  2.  Alteração no uso da terra (Quantidade de florestas remanescentes);
  3. Carga de nitrogênio e Fósforo (Quantidade de uso de fertilizantes);
  4. Depleção da camada de ozônio da estratosfera;
  5. Mudanças climáticas (aumento dos gases de efeito estufa);
  6. Perda da biodiversidade (diversidade genética);
  7. Poluição química tóxica (Produtos químicos da medicina, agricultura);
  8. Redução de água potável (Depleção de reservatórios não renováveis).

Uma condição muito conhecida pelos seres humanos é o processo de saúde-doença. Essa experiência humana universal está sendo utilizada como uma metáfora para falar da condição ecossistêmica do planeta. Podemos dizer que a era do Antropoceno, através das atividades humanas estão causando o adoecimento dos ecossistemas planetários que resultam no comprometimento da Saúde Planetária. Estes desequilíbrios planetários por sua vez, retornam sobre os seres humanos como sintomas de um planeta doente causando alterações ambientais ameaçadoras à vida, como exemplo as alterações climáticas que causam por exemplo secas em alguns lugares e inundações e furacões em outros. Esses efeitos do adoecimento planetário são indesejáveis por todos, mas devido sua natureza sistêmica são impossíveis de solução isolada por países ou cidades. Um grande desafio do século XXI será obter apoio dos países nos acordos internacionais promovidos pela Conferência das Partes (COP) das Nações Unidas que procuram através cooperação diplomática reverter os efeitos sistêmicos das atividades humanas sobre a Saúde Planetária. Além desse esforço político internacional, foi formada uma Aliança para Saúde Planetária (Planetary Health Alliance) que é um consórcio, atualmente com mais de 120 universidades, ONGs, entidades governamentais, institutos de pesquisa e outros parceiros comprometidos com avanço da saúde planetária.

O Instituto Ideia Ambiental ao longo de 15 anos trabalhando na conservação da natureza amadureceu a visão da interação da humanidade com a biosfera. Agora com foco na Saúde Planetária promove o uso de tecnologias que permitam desenvolvimento sustentável através da integração da saúde populacional, saúde socioeconômica e a saúde do ambiente na microescala planetária dos municípios.

O Século XXI representará o período histórico decisivo para transformar a maneira de vivermos neste planeta. Os estudos indicam que o planeta Terra tenha aproximadamente 4,6 bilhões de anos. A vida pode ter surgido em seres unicelulares a cerca de 3,6 bilhões de anos. Seres multicelulares surgiram há mais ou menos 1 bilhão de anos. Foram várias eras e grandes turbulências para que as condições biológicas evolutivas possibilitassem o surgimento da nossa espécie Homo sapiens há cerca de 350.000 anos no leste da África. O sucesso de nossa espécie fez com que chegássemos a 1 bilhão de representantes no ano de 1800 EC. Neste século, em 2013 após um crescimento exponencial chegamos a 7 bilhões de seres humanos. Isso deveu-se, principalmente, à evolução cultural, científica e tecnológica que resolveu vários problemas de sobrevivência humana. Consequente ao grau elevado de alteração das condições planetárias causadas pelos seres humanos, o atual período geológico está sendo chamado de Antropoceno. Este período é caracterizado pelo crescente número de pessoas que a partir de seus estilos de vida geram tanto impacto socioeconômico que alteram o equilíbrio dos ecossistemas planetários além dos limites seguros mantenedores das condições de vida no planeta. Essas atividades humanas perturbadoras dos sistemas biofísicos planetários decorrem dos padrões de consumo, ritmo de produção a partir do uso de recursos naturais, tipo de tecnologias baseadas em energias não renováveis e, ainda, acúmulo de resíduos e elementos tóxicos. Tais atividades humanas causam alterações nos ecossistemas planetários de maneira rápida, local e global, não-linear devido às interrelações sistêmicas, potencialmente não reversíveis e se manifestam no seguinte referencial de limites planetários mensuráveis, listado aqui em ordem alfabética:

  1.  Acidificação dos oceanos (Absorção de CO2 atmosférico);
  2.  Alteração no uso da terra (Quantidade de florestas remanescentes);
  3. Carga de nitrogênio e Fósforo (Quantidade de uso de fertilizantes);
  4. Depleção da camada de ozônio da estratosfera;
  5. Mudanças climáticas (aumento dos gases de efeito estufa);
  6. Perda da biodiversidade (diversidade genética);
  7. Poluição química tóxica (Produtos químicos da medicina, agricultura);
  8. Redução de água potável (Depleção de reservatórios não renováveis).

Uma condição muito conhecida pelos seres humanos é o processo de saúde-doença. Essa experiência humana universal está sendo utilizada como uma metáfora para falar da condição ecossistêmica do planeta. Podemos dizer que a era do Antropoceno, através das atividades humanas estão causando o adoecimento dos ecossistemas planetários que resultam no comprometimento da Saúde Planetária. Estes desequilíbrios planetários por sua vez, retornam sobre os seres humanos como sintomas de um planeta doente causando alterações ambientais ameaçadoras à vida, como exemplo as alterações climáticas que causam por exemplo secas em alguns lugares e inundações e furacões em outros. Esses efeitos do adoecimento planetário são indesejáveis por todos, mas devido sua natureza sistêmica são impossíveis de solução isolada por países ou cidades. Um grande desafio do século XXI será obter apoio dos países nos acordos internacionais promovidos pela Conferência das Partes (COP) das Nações Unidas que procuram através cooperação diplomática reverter os efeitos sistêmicos das atividades humanas sobre a Saúde Planetária. Além desse esforço político internacional, foi formada uma Aliança para Saúde Planetária (Planetary Health Alliance) que é um consórcio, atualmente com mais de 120 universidades, ONGs, entidades governamentais, institutos de pesquisa e outros parceiros comprometidos com avanço da saúde planetária.

O Instituto Ideia Ambiental ao longo de 15 anos trabalhando na conservação da natureza amadureceu a visão da interação da humanidade com a biosfera. Agora com foco na Saúde Planetária promove o uso de tecnologias que permitam desenvolvimento sustentável através da integração da saúde populacional, saúde socioeconômica e a saúde do ambiente na microescala planetária dos municípios.

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